Dra Cristiane Pacheco | WhatsApp

Trabalho de parto: o que é?

O trabalho de parto é o processo natural de nascimento de um bebê. Normalmente começa com as contrações do útero, que fazem com que o colo uterino se abra e o bebê seja empurrado pelo canal de parto.

O processo de trabalho de parto pode variar muito de uma mulher para outra e até mesmo de uma gravidez para outra. Algumas mulheres podem ter trabalhos muito curtos, enquanto outras podem ter trabalhos mais longos, mais difíceis. O processo é concluído quando o bebê nasce e a placenta é eliminada.

Quer saber mais sobre o trabalho de parto e a importância de humanizar esse processo? Acompanhe!

O que é trabalho de parto?

O trabalho de parto abrange todo o período desde que o útero começa a se preparar para a expulsão do bebê até a eliminação da placenta após o nascimento. Normalmente, envolve quatro estágios do trabalho de parto

  • Fase latente – inicia-se com contrações uterinas mais vigorosas;
  • Fase ativa — as contrações se tornam mais frequentes, além de ocorrer o afinamento e a dilatação do colo uterino;
  • Fase expulsiva — a descida e nascimento do bebê;
  • Dequitação — parto da placenta.

Fases do trabalho de parto

Vamos falar a seguir sobre cada uma das fases do trabalho de parto normal.

Fase latente

A fase latente do trabalho é o período entre o início do trabalho de parto e o início da fase ativa. Esta fase pode durar várias horas ou mesmo dias, sendo considerada a fase mais longa e variável do trabalho de parto.

Ela é caracterizada por:

  • contrações mais suaves em comparação às fases posteriores. As contrações durante esta fase são geralmente irregulares e relativamente fracas. Algumas mulheres podem até mesmo não as sentir;
  • uma abertura gradual do colo uterino até cerca de 1 centímetro;
  • o bebê se move para baixo, encaixando-se na pélvis.

Durante essa fase, ainda não será feita a internação e é importante que a mãe permaneça calma e relaxada, pois isto pode ajudar a evitar que elas se tornem mais dolorosas. Além disso, a futura mãe deve descansar e conservar sua energia, pois a próxima fase do parto pode ser muito cansativa.

À medida que o trabalho avança, as contrações geralmente se tornam mais frequentes, mais fortes e regulares. Quando o colo do útero se dilata até cerca de 3-4cm e as contrações passam a vir em intervalos mais regulares, começando a fase ativa do trabalho de parto.

Fase ativa

A fase ativa é quando as contrações se tornam mais fortes e mais frequentes. É normalmente a fase mais extenuante do trabalho de parto. Por isso, esse é o momento em que você precisará começar a usar as técnicas de respiração e as posições recomendadas pela equipe de parto.

Em média, a fase ativa costuma durar cerca de 2-4 horas para mulher que já tiverem outros filhos. Em gestantes de primeira viagem, podem ser mais longos com duração média de 5 a 7 horas. 

No entanto, é importante entender que essa é apenas uma estimativa do que é mais comum. Há muita variação individual, então algumas pacientes podem ter partos mais curtos ou mais longos do que as faixas de duração acima.

Ao final dessa fase, colo uterino está totalmente dilatado a 10 cm e o bebê já estará preparado para progredir através do canal. Para isso, as contrações geralmente se tornam mais longas e mais fortes. Consequentemente, a vontade de empurrar geralmente ocorre na parte final da fase ativa.

Fase expulsiva

A fase de expulsão do parto é a etapa final do nascimento do bebê, quando o bebê é empurrado para fora do corpo da mãe e para o mundo. 

Ela começa quando a cabeça do bebê começa a emergir do canal de parto e termina quando o bebê nasce completamente. Dura entre 30 e 90 minutos, embora possa ser mais curta ou mais longa, dependendo de cada gestação.

Durante esse tempo, a mãe sentirá o impulso de abaixar e empurrar com todas as suas forças. O empurrão ajuda o bebê a mover-se através do canal de parto e eventualmente nascer. A cabeça do bebê emergirá lentamente do canal de parto, seguida pelo resto do corpo. Assim que o bebê sair, o cordão umbilical será cortado e o bebê terá suas primeiras respirações de ar. 

Os primeiros minutos após o nascimento completo é uma etapa crítica do parto, pois podem ocorrer complicações graves para a mãe e o recém-nascido. Depois de garantido o suporte inicial, se não houver nenhuma complicação, o contato pele a pele da mãe com o bebê deve ser incentivado o quanto antes. Além de fortalecer o vínculo, isso protege o bebê contra hipotermia e outras condições médicas neonatais.

Fase de dequitação

Após a expulsão e os cuidados imediatos do parto, ocorre a fase da dequitação. Ela é caracterizada pelo descolamento e a expulsão da placenta. Isso é fundamental para reduzir o risco de infecção uterina pós-parto.

A humanização da assistência ao trabalho de parto

Uma equipe de nascimento humanizada é aquela que fornece apoio físico e emocional contínuo à mãe durante todo o trabalho de parto. Essa abordagem de equipe garante que a mãe se sinta no centro do processo, sentindo-se confortável, respeitada e acolhida.

Os benefícios do trabalho de parto humanizado são numerosos. Para começar, foi demonstrado que reduz significativamente o risco de depressão pós-parto. Além disso, pode ajudar a diminuir a duração do trabalho de parto, bem como reduzir a necessidade de medicação para a dor.

Talvez o mais importante, o trabalho de parto humanizado proporciona à mãe o apoio contínuo que ela precisa para se sentir segura e protegida durante um dos momentos mais vulneráveis de sua vida. 

Quando uma mãe se sente apoiada durante todo o seu trabalho e experiência no trabalho de parto, é mais provável que ela se sinta positiva em todo o processo. Com isso, o parto humanizado pode ajudar a promover a ligação entre a mãe e a criança, além de ajudar que a criança nasça saudável e reduzir os riscos de complicações maternas.

Quer saber mais sobre o parto humanizado? Confira tudo sobre ele neste artigo!

Nutrição no puerpério: o que pode ajudar ou atrapalhar a amamentação?

O puerpério é a fase de seis semanas após o nascimento do bebê, isto é, é um período pós-parto caracterizado por mudanças significativas no corpo e na mente da mulher. Apesar de ser uma grande alegria, a chegada de um recém-nascido demanda adaptações intensas e isso precisa ser acompanhado com atenção. Um dos principais pontos de preocupação é a nutrição no puerpério e seus reflexos na amamentação.

Afinal, a gestação e o trabalho de parto exigem muito do organismo de uma mulher. Por melhor que todo o processo tenha sido conduzido, naturalmente, ele envolve alterações que demandam que a mamãe receba cuidados extras.

A alimentação da puérpera assume um papel muito importante, pois fornece os nutrientes que serão essenciais para a recuperação do corpo materno, evita infecções e para a produção de leite. Então, precisa ser rica, ofertando proteínas, carboidratos, gorduras saudáveis, vitaminas e sais minerais.

Quer saber mais sobre o tema? Acompanhe o nosso post!

A importância da amamentação no puerpério

A amamentação é a principal medida de cuidado que uma mãe pode ter com o seu bebê nos primeiros meses de vida. Ela está indicada para a grande maioria das mulheres, apesar de haver algumas situações específicas que contraindicam a oferta de leite pela própria mãe.

A não ser que o bebê tenha alguma alergia ou distúrbio metabólico que impeça o uso de leite humano, as mulheres que não podem usar o próprio leite podem contar com bancos de doação gratuitos. A amamentação cruzada (uma mulher dar peito para uma criança que não é seu filho) não deve ser realizada, pois traz muitos riscos de transmissão de doenças para o bebê.

A amamentação reduz o risco de uma série de problemas, como:

  • Infecções nos primeiros anos de vida;
  • Disfunções no neurodesenvolvimento;
  • Desnutrição e desidratação;
  • Alterações gastrointestinais agudas e crônicas.

Para a mãe, ela também é benéfica. Por exemplo, ela reduz o risco de desenvolvimento de dor na região das mamas durante o puerpério, fortalece o vínculo com o bebê e auxilia na contracepção nos primeiros meses pós-parto (há outras considerações a avaliar e tem alto índice de falha).

Nutrição no puerpério e sua importância para a amamentação

Literalmente, o leite é formado pela alimentação da lactante ao longo de todo o processo. O leite nada mais é do que um líquido extremamente nutritivo, o qual contém:

  • Carboidratos, a principal fonte de energia do nosso corpo;
  • Gorduras, as quais são um reserva de energia, além de terem outras funções, como a proteção do sistema nervoso central;
  • Proteínas, que são os “tijolos” que foram as estruturas do nosso corpo;
  • Vitaminas e sais minerais, que participam de diversos processos do nosso metabolismo. Por exemplo, o ferro é essencial para formar os glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio através da circulação. A vitamina A é essencial para as células do olho, especialmente na visão noturna.

Portanto, o leite materno deve conter todas essas substâncias essenciais para a formação do corpo do bebê. Como é um período de crescimento e desenvolvimento muito acelerado, o organismo do recém-nascido precisa de uma quantidade muito grande de insumos. Todos eles vêm da alimentação da mãe!

Então, se a mulher tiver alguma carência nutricional durante o puerpério, isso vai se refletir no bebê. Ele não terá os nutrientes necessários na fase em que ele mais precisa se desenvolver! Afinal, nas primeiras semanas de vida, o organismo dele estará mais imaturo. Portanto, estará mais vulnerável.

O que fazer na nutrição durante o puerpério?

Não há uma fórmula para a alimentação da mãe durante o puerpério. Por isso, é muito importante seguir as recomendações do médico que acompanha o processo. Afinal, cada mãe e cada bebê podem ter suas especificidades. Por exemplo, a mulher diabética deverá manter uma dieta balanceada, evitando o consumo de açúcar refinado.

Há muitas crenças populares sobre a alimentação na fase de “resguardo” e muitas delas infelizmente estão equivocadas. Portanto, por maior que seja a pressão da sua família, é importante se manter nas recomendações médicas.

Aumente moderadamente a ingesta de alimentos

A produção de leite demanda que você consuma mais nutrientes do que estava habituada. Afinal, parte deles será transmitida para o bebê, além de o próprio processo de formar o leite consumir energia.

Para mulheres obesas, uma dieta especial pode ser recomendada, mas ela sempre deverá ser prescrita por um profissional de saúde capacitado.

Consuma alimentos naturais

Os alimentos naturais e pouco processados não contam com aditivos que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê. Além disso, geralmente apresentam um perfil nutricional melhor.

Monte um prato colorido

Sabemos que a cor dos alimentos reflete os nutrientes que eles apresentam. Então, quanto mais colorida a sua alimentação, maiores as chances de seu leite oferecer ao bebê tudo o que ele precisa.

Procure se alimentar funcionais

São aqueles alimentos ricos em nutrientes e/ou que apresentam benefícios comprovados cientificamente. A maior parte deles têm um efeito positivo sobre o metabolismo, reduzindo o risco de desnutrição e/ou doenças crônico-degenerativas. Eles geralmente contêm níveis mais elevados de nutrientes essenciais para o desenvolvimento do bebê, como:

  • Ácidos graxos ômega 3 e 6;
  • Fibras;
  • Ferro;
  • Selênio;
  • Vitaminas A, C, D e E.

O que não fazer na nutrição no puerpério?

Há algumas medidas que são contraindicadas para a nutrição da mulher que amamenta, inclusive na fase do puerpério:

  • Fazer dieta com restrição de calorias sem o acompanhamento de um profissional de saúde;
  • Consumir alimentos com um elevado teor de açúcar refinado ou de gorduras ruins;
  • Consumir alimentos muito processados, com corantes artificiais em excesso e outras substâncias que podem comprometer o desenvolvimento do bebê;
  • Tomar chás que não foram recomendados pelos médicos;
  • Comer alimentos de origem desconhecida;
  • Tomar água sem filtragem;
  • Comer alimentos que o bebê tenha uma alergia conhecida.

Uma nutrição no puerpério inadequada pode expor o seu bebê a problemas sérios, como o atraso do neurodesenvolvimento, a desnutrição, a intoxicação e as infecções. Durante essa fase, o corpo dele estará mais vulnerável, mas de crescimento intenso. Então, ele precisará da amamentação para oferecer os nutrientes que permitirão um desenvolvimento adequado.

Quer saber mais sobre o puerpério e outros cuidados que ele demanda? Confira nosso artigo institucional sobre o tema!

Ácido fólico: para que serve? Devo tomar durante a gestação?

O ácido fólico é uma vitamina B essencial que desempenha um papel fundamental no início da gravidez e nas primeiras semanas após a concepção. Esse nutriente essencial ajuda seu corpo (e o do bebê) a produzir novos glóbulos vermelhos e a construir DNA.

Sem ácido fólico suficiente, o organismo tem dificuldade de produzir células sanguíneas saudáveis ​​ou de produzir um material genético para o feto. Com isso, há um risco maior de ter um filho com defeitos do tubo neural (DTNs), como espinha bífida e anencefalia.

Quer saber mais sobre o ácido fólico e sua importância para a gestação? Acompanhe!

O que é ácido fólico?

O ácido fólico é uma vitamina B encontrada naturalmente em alimentos de origem animal. Também é adicionado a produtos de grãos, como pão e arroz, para ajudar a prevenir DTNs em bebês.

Uma das principais funções do ácido fólico é ajudar a produzir o DNA, o material genético encontrado em todas as células do seu corpo. O DNA determina tudo sobre sua saúde, incluindo sua aparência e sua suscetibilidade a doenças, como obesidade e doenças cardíacas.

Além disso, quando uma mulher está grávida, ela precisa produzir glóbulos vermelhos suficientes para a oxigenação de dois organismos duas pessoas. O ácido fólico desempenha um papel importante na construção de novos glóbulos vermelhos, sendo fundamental para evitar a anemia na mãe.

Por que o ácido fólico é importante durante a gravidez?

O ácido fólico desempenha um papel importante na síntese de DNA, o processo pelo qual seu corpo produz novo DNA. O corpo de um feto precisa produzir uma grande quantidade de material genético à medida que cresce e se desenvolve.

Então, para produzir o suficiente para você e o bebê, precisará de uma dose extra de ácido fólico. Se você não tiver ácido fólico suficiente em seu organismo, o desenvolvimento da gestação pode ser prejudicado de forma substancial.

Como o ácido fólico é solúvel em água, ele não permanece em seu corpo por muito tempo. Ele também não é armazenado no corpo, portanto, se você não tomar suplementos regularmente, seus níveis sanguíneos provavelmente cairão, aumentando o risco de defeitos fetais. Portanto, você precisará tomar o suplemento todos os dias durante o período recomendado por seu médico.

Como obter ácido fólico suficiente durante a gravidez?

Manter uma dieta saudável é imprescindível durante a gravidez. Uma alimentação saudável ajudará você a atender às suas necessidades diárias de nutrientes, além de ajudá-la a se manter bem de forma global. Afinal, exagerar nos suplementos vitamínicos pode ter efeitos adversos no seu bebê. A suplementação de ácido fólico é fundamental, mas não é a única medida nutricional para uma gestação tranquila.

As mulheres grávidas devem consultar seus médicos antes de tomar qualquer tipo de suplemento vitamínico ou fitoterápico. Além disso, se você tomar suplementos prescritos por um profissional, certifique-se de seguir cuidadosamente as instruções de dosagem.

Dose da suplementação de ácido fólico durante o período preconcepcional e a gestação

A dose diária recomendada de ácido fólico é de 400 a 600 microgramas (mcg) por dia, mas há especialistas recomendam que as mulheres tentando engravidar ou já grávidas tomem até 800 mcg por dia.

Portanto, se você está tentando engravidar, tome suplementos de ácido fólico diariamente. Se você já concebeu, é importante não ultrapassar a dose diária recomendada. Quantidades excessivas dessa vitamina podem ser prejudiciais ao seu bebê. Por isso, após a concepção, é importante manter sua dose diária abaixo de 800 mcg.

A suplementação deve ser mantida durante todo o primeiro trimestre de gestação, pois é o momento mais crítico para o desenvolvimento do tubo neural. Depois disso, diante de critérios, o pré-natalista avalia outras e novas necessidades de suplementação de forma individual de cada paciente.

Os riscos de não obter ácido fólico suficiente durante a gravidez

Se você não receber ácido fólico suficiente antes de conceber, há um risco maior de ter um filho com defeitos congênitos, principalmente os do tubo neural (DTN), como espinha bífida e anencefalia.

Caso haja uma suspeita clínica de insuficiência de ácido fólico, seu médico pode recomendar uma amniocentese para verificar se há DTNs após 16 semanas de gravidez. Se o seu médico descobrir que seu bebê tem um DTN, existem maneiras de tratá-lo. Alguns DTNs podem ser reparados cirurgicamente ainda durante a gestação.

Conclusão

Se você não recebe ácido fólico suficiente antes de engravidar, há um risco maior de ter um filho com defeitos congênitos, como espinha bífida e anencefalia. Caso já esteja grávida, especialmente nas primeiras semanas, você precisa atender às suas necessidades diárias com a suplementação indicada pelo médico.

Além disso, você pode obter a quantidade recomendada de ácido fólico comendo uma dieta saudável. Você precisa ter cuidado para não exagerar com suplementos vitamínicos: eles podem ter efeitos adversos em seu bebê.

Quer saber mais sobre a suplementação vitamínica durante o pré-natal? Não deixe de ler nosso post sobre o tema!

Tampão mucoso: o que é e qual a função na gravidez?

O tampão mucoso é a barreira final que impede que microrganismos entrem no útero e causem infecção durante os estágios finais de uma gestação. Inicialmente, é uma camada fina e gelatinosa composta de secreções do colo do útero e do endométrio uterino. À medida que você se aproxima da data do parto, elas ficam gradualmente mais espessas.

Portanto, ele é um dos últimos mecanismos de defesa que seu corpo mantém enquanto você se prepara para o trabalho de parto. Este artigo detalha tudo o que você precisa saber sobre essa estrutura fascinante. Acompanhe!

O que é um tampão mucoso?

O tampão mucoso parece uma bolha de muco claro e pegajoso, que inicialmente é semelhante a clara de ovo em consistência. Pode ser tão pequeno quanto um grão de arroz ou tão grande quanto uma uva. Ocasionalmente, pode ser um pouco amarelo ou branco, mas é macio e translúcido. 

O tampão mucoso é composto por secreções cervicais e endometriais à medida que o colo uterino se prepara para o trabalho de parto. Por isso, a estrutura não pode ser detectada durante toda a gravidez. É somente após 37 semanas que começa a se ficar mais espesso, podendo ser mais facilmente identificado e sair pela vagina com a aproximação do parto. 

Por que o tampão mucoso se forma?

Quando você se aproxima da data do parto, seu corpo começa a se preparar para o trabalho de parto. Uma das primeiras coisas que acontece é as secreções do colo do útero começarem a engrossar para evitar que germes ou bactérias entrem no útero.

Portanto, à medida que o colo do útero se afina, ele secreta um líquido gelatinoso que endurece e forma um tampão. Com isso, formam uma barreira que sela o colo do útero. Esse tampão mucoso é apenas temporário e sairá antes do parto.

Quando ele sai?

O tampão mucoso permanece intacto até perto do final da gravidez. Depois de atingir a 37ª semana de gravidez, você notará que o tampão mucoso começa a engrossar e lentamente forma uma barreira mais espessa. Pode demorar cerca de 2 semanas para o tampão mucoso sair.

Quando está quase totalmente formado, você pode senti-lo enquanto toma banho ou se limpa. Parece uma substância pegajosa grudada no colo do útero. Você também pode notar uma coloração rosa no papel higiênico depois de limpar. Isso acontece, pois parte das secreções do tampão são liberadas gradualmente pela vagina.

A saída do tampão mucoso significa que você está em trabalho de parto?

A saída do tampão mucoso é um dos muitos sinais de que você está se aproximando do trabalho de parto. Contudo, ele não significa que você está em trabalho de parto ou vai entrar em trabalho de parto a qualquer momento. 

Existem outras maneiras mais precisas de saber se você está perto da entrega. Alguns deles são a posição do seu bebê, contrações uterinas, seu colo do útero ficando mole e sua bolsa estourando. Os dois primeiros podem ser identificados por um médico experiente ao longo das consultas de pré-natal do final do terceiro trimestre.

Se você estiver na 37ª semana de gravidez ou mais e perceber que seu tampão mucoso está saindo, não entre em pânico. É simplesmente um dos primeiros sinais de que você está se aproximando do parto, mas não significa que você entrará em trabalho de parto a qualquer momento.

Como você pode saber se você perdeu seu tampão mucoso?

A melhor maneira de saber se o tampão mucoso ainda está intacto é senti-lo. Você pode verificar por si mesmo, inserindo o dedo em sua vagina. Tudo o que você precisa fazer é sentar-se no vaso sanitário, colocar um pé no chão e colocar uma mão na parede para se apoiar. 

Se você estiver sozinho, então você pode agachar. Quando você sentir o tampão mucoso, notará que ele está pegajoso e gruda nos dedos quando você os puxa para fora. Se o tampão mucoso saiu, você notará que nada está grudado no dedo.

A liberação do tampão mucoso é um processo intrigante, mas fascinante, que ocorre no corpo à medida que você se aproxima da data prevista para o parto. Essa uma substância fina e gelatinosa que sela o colo do útero e previne infecções sendo a barreira final que mantém as bactérias longe do útero. 

A saída tampão mucoso é uma parte essencial da preparação para o parto. Esperamos que você tenha gostado de aprender sobre o tampão mucoso e agora possa identificá-lo com maior certeza. Se você tiver qualquer dúvida sobre sua formação e saída, não deixe de conversar com seu obstetra. Uma parte fundamental do parto humanizado é você entender tudo o que está acontecendo com seu corpo a cada momento.

Quer saber mais sobre o parto humanizado e sua importância? Confira nosso artigo sobre o tema!

Colposcopia: o que é e como é feita?

A colposcopia é um tipo de exame que permite ao médico ver o interior da vagina e do colo uterino usando lentes para ampliar as imagens e ver as estruturas com maior detalhamento. É realizada quando há alterações na aparência do colo do útero ou existe o risco de células pré-cancerosas ou cancerosas estarem presentes.

A colposcopia é geralmente usada como uma ferramenta diagnóstica adicional após um exame de papanicolau, não como uma substituta. Ou seja, a triagem (ou rastreio) inicial do câncer do colo de útero ainda será feito pelo exame citopatológico do colo feito na frequência indicada pelo seu ginecologista. 

Se os resultados desse teste mostrarem certos padrões de alteração, seu médico poderá solicitar a colposcopia, um procedimento envolve três partes: inspeção visual, amostragem e biópsia. 

Vamos entender, a seguir, o que acontece durante cada um desses estágios durante um exame de colposcopia.

O que é colposcopia?

A colposcopia é uma maneira de visualizar o colo do útero e a vagina que permite ao médico ver alterações anormais nos tecidos. É uma parte importante da triagem cervical e pode ser usada para diagnosticar as patologias do trato genital inferior

Ao realizar a colposcopia, o médico usará um colposcópio para ampliar a imagem do colo do útero, permitindo que ele veja áreas lesionadas e colete uma amostra de tecido para avaliação. A amostra é, então, examinada ao microscópio e pode ser testada para HPV.

Como a colposcopia é feita?

O exame é realizado com a mulher em posição ginecológica (litotomia). O profissional pedirá para que você coloque uma camisola e se deite em uma maca com as pernas flexionadas e apoiadas em suportes laterais, assim como ocorre no papanicolau. Então, um espéculo é inserido para visualizar o colo do útero.

 

Durante a colposcopia, seu médico aplicará uma solução de ácido acético no colo do útero para fazer com que as células anormais fiquem brancas (clareamento do colo do útero). Temos também o teste de Schiller, que tem como finalidade ajudar a demarcar/confirmar essas áreas alteradas. Isso permite que seu ginecologista veja quaisquer anormalidades com mais facilidade. 

Em seguida, usará um colposcópio para ampliar a visão. Por fim, fará uma “raspagem” do tecido para coletar células. Caso necessário, poderá ainda fazer algumas biópsias para examinar ao microscópio. Uma colposcopia leva entre 15 e 30 minutos, por isso é um procedimento bastante curto. 

Inspeção Visual Durante a Colposcopia

Durante uma colposcopia, o colposcopista examina o colo do útero dentro da vagina usando um colposcópio, que é um aparelho com um cilindro branco com uma luz, lentes oculares e uma lente de aumento em uma extremidade. 

Com isso, seu médico amplia a imagem do colo do útero 10 vezes, para que ele possa ver o tecido com muita clareza. Durante o procedimento, você pode sentir alguma pressão no colo do útero durante a coleta de amostras de tecido. Você também pode sentir algum calor devido à fonte de luz. 

Durante a inspeção visual, seu médico procurará por áreas anormais, incluindo sinais de infecção, de células pré-cancerosas ou cancerosas e outras alterações na superfície da vulva da vagina e do colo do útero.

Amostragem Durante a Colposcopia

O médico coletará amostras tanto de áreas aparentemente normais quanto daquelas que pareçam suspeitas. A amostra de células pode ser coletada por “raspagem” ou biópsia colposcópica em cone. Neste último método, uma pequeno pequena pinça é usada para coletar um fragmento de tecido, sendo utilizada nas regiões em que as lesões foram identificadas.

Biópsia e a colposcopia

Uma biópsia é um processo no qual uma pequena amostra de tecido é removida para ser examinada ao microscópio. Isso pode ser feito para descartar ou confirmar a presença de células cancerígenas.

Complicações

Durante uma colposcopia, você pode sentir um pouco de desconforto quando:

  • O colposcopista aplica a solução de ácido acético no colo do útero. Isso pode parecer uma sensação de queimação ou uma sensação de picada;
  • O calor da fonte de luz e a pressão do espéculo pressionando o colo do útero também pode causar uma leve dor. 

Você pode experimentar algum sangramento vaginal após a colposcopia devido à raspagem e às biópsias do colo do útero. Além disso, você pode ter alguma irritação na uretra por causa da introdução do espéculo na vagina. Esses efeitos colaterais geralmente não são graves e podem ser tratados com analgésicos simples indicados pelo médico.

A colposcopia é um procedimento que permite ao médico ver dentro do colo do útero e coletar uma amostra de tecido para exame. É usada para triagem cervical em alguns casos e pode ser usada para diagnosticar certas condições da vagina e da vulva. 

O exame é geralmente usado como uma ferramenta complementar após um exame de papanicolau alterado. Portanto, é uma ferramenta imprescindível para a prevenção e o diagnóstico do câncer do colo de útero.

Quer saber mais sobre a colposcopia e sua importância para o diagnóstico do câncer cervical? Confira nosso artigo sobre o tema!

Bartolinite: o que é?

A bartolinite é uma inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartolin, também conhecidas como glândulas vestibulares maiores. Apesar de poder acometer qualquer mulher, essa condição é mais comum em grávidas devido às mudanças fisiológicas da gestação, principalmente durante o terceiro trimestre. 

Este artigo analisa em profundidade o que causa a bartolinite na gravidez, seus sintomas e fatores de risco, diagnóstico e opções de tratamento. Quer saber mais sobre esse tema tão importante? Acompanhe!

O que é bartolinite?

A bartolinite é uma inflamação das glândulas de Bartolin, que são duas pequenas estruturas localizadas em ambos os lados da abertura vaginal. Elas produzem uma pequena quantidade de fluido que mantém a vagina lubrificada durante a relação sexual. Quando elas ficam obstruídas ou infectadas por microrganismos patogênicos, elas podem inflamar. Quando essas glândulas ficam inflamadas, podem causar dor e inchaço na área vaginal.

 A bartolinite é uma condição relativamente rara, mas pode ser bastante desconfortável. É mais comumente causada por uma infecção local, mas também pode ser desencadeada por um trauma, um tumor ou uma irritação na área da vulva.

O tratamento para Bartolinite geralmente envolve antibióticos para eliminar a infecção, bem como compressas para reduzir o inchaço. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover as glândulas de Bartolin.

Causas 

A bartolinite pode acontecer devido a uma série de razões, incluindo:

  • Cistos: Os cistos da glândula de Bartolini são a causa mais comum de bartolinite. Os cistos são lesões cheias de líquido que podem se formar quando a glândula é obstruída. Com isso, pode surgir um processo inflamatório intenso na região;
  • Infecção: As bactérias podem entrar na glândula e causar uma infecção. Esse é o tipo mais comum de bartolinite em mulheres sexualmente ativas;
  • Tumores: Raramente, a bartolinite pode ser causada por um tumor na glândula. 

Se a glândula for infectada, pode se formar abscesso, que é uma condição séria que requer tratamento médico imediato.

Além disso, as complicações da bartolinite não tratada incluem:

  • Infecções vaginais recorrentes;
  • Dor crônica;
  • Disfunção sexual;
  • Infertilidade;
  • Sepse, uma infecção generalizada potencialmente fatal.

Sintomas da bartolinite

Os sintomas de bartolinite incluem:

  • Surgimento de um nódulo grande e doloroso perto da abertura vaginal;
  • Relação sexual dolorosa;
  • Dificuldade em urinar;
  • Dor ao urinar;
  • Corrimento vaginal anormal;
  • Inchaço da vulva;
  • Vermelhidão da vulva;
  • Coceira da vulva.

Outros sintomas podem incluir febre, calafrios e desconforto geral, geralmente associados a quadro infecciosos.

Bartolinite e a gravidez

Os sintomas da Bartolinite são os mesmos para mulheres grávidas e não grávidas, mas a causa da inflamação tende a ser diferente. Mas você sabe por que isso acontece?

As mudanças hormonais repentinas que ocorrem durante a gravidez podem fazer com que as glândulas da vulva fiquem inchadas e sensíveis. Embora a razão exata pela qual isso acontece não seja conhecida, acredita-se que um aumento nos níveis de estrogênio durante a gravidez possa afetar as glândulas, causando inchaço e inflamação.

Além dos fatores hormonais, acredita-se que o maior tamanho do feto nos estágios finais da gravidez — e o consequente aumento da pressão abdominal — também podem contribuir para a bartolinite. Afinal, isso pode prejudicar o retorno do sangue, causando uma congestão na região da vagina.

Como a Bartolinite é diagnosticada?

Quando uma mulher grávida apresentar uma alteração incomum em sua área vulvar, como inchaço, vermelhidão e/ou dor, ela deve consultar seu médico o mais rápido possível. O médico examinará a área e, se identificar um cisto ou sinais de inflamação na localização típica das glândulas, ele pode diagnosticar a bartolinite sem nenhum exame complementar.

Dependendo da gravidade dos sintomas e da idade da paciente (acima de 40 anos), ele poderá decidir realizar uma biópsia. As células coletadas do swab serão enviadas a um laboratório para análise para identificar a causa da inflamação. 

Se os resultados da análise mostrarem que as glândulas de Bartolin estão com uma infecção, o médico prescreverá antibióticos para tratar a doença. Se for um tumor, uma avaliação mais criteriosa poderá ser necessária para afastar o risco de câncer.

Tratamento para bartolinite

A bartolinite é uma condição de curto prazo e geralmente se resolve naturalmente após algumas semanas, mesmo sem qualquer tratamento cirúrgico ou medicamentoso. No entanto, mesmo assim, convém procurar aconselhamento médico para evitar eventuais complicações. 

Existem algumas maneiras potenciais de aliviar a dor causada pela bartolinite na gravidez. Elas incluem o seguinte:

  • Aplicação de bolsas quentes ou frias;
  • Uso de analgésicos e anti-inflamatórios para alívio sintomático;
  • Uso de antibióticos sistêmicos ou na forma de cremes vaginais para tratar a infecção;
  • Evitar relações sexuais até que a condição esteja resolvida;
  • Em casos raros, uma cirurgia para retirada das glândulas pode ser necessária.

Além disso, como os antibióticos prescritos para tratar a bartolinite podem causar uma alteração nas bactérias da região vaginal, o que pode levar ao aumento do risco de infecção sexualmente transmissível. Então, caso você não consiga se abster de relações sexuais no período, é importante usar métodos de barreira durante o tratamento.

A bartolinite é uma condição limitada que muitas mulheres experimentam durante os estágios finais da gravidez. Embora geralmente seja uma ocorrência isolada, e não uma condição recorrente, é importante procurar aconselhamento médico assim que notar alterações incomuns em sua área vulvar. Na maior parte dos casos, a bartolinite é facilmente tratável com antibióticos e outras medidas indicadas por seu médico.

Quer saber quais os exames de rotina durante cada semestre de gravidez para prevenir essa e outras doenças? Confira nosso artigo sobre o tema!

Ultrassom obstétrico: o que é e quando é solicitado?

O ultrassom obstétrico é uma parte importante do atendimento pré-natal e do parto humanizado. Durante o primeiro trimestre, ele traz momentos bastante afetuosos e memoráveis para as mamães, como ouvir as primeiras batidas do coração do bebê.

Ele também é usado para rastrear evidências de anormalidades cromossômicas comuns, como a síndrome de Down. Além disso, pode detectar anomalias anatômicas regionais, como a espinha bífida, que podem ter impacto na saúde do bebê se não forem identificadas precocemente.

Durante o segundo e terceiros trimestres, o ultrassom obstétrico é comumente usado para monitorar o crescimento do bebê e procurar possíveis sinais de alerta para a gestação. Ele pode incluir o monitoramento do tamanho do útero e dos níveis de líquido amniótico, procurando por anormalidades estruturais visíveis no bebê. O exame também é útil para verificar a posição do bebê e medir o fluxo sanguíneo para a placenta. Quer saber mais sobre o tema? Acompanhe nosso post!

O que exatamente é um ultrassom obstétrico?

A ultrassonografia obstétrica é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens do interior do corpo. Ela é feita com um dispositivo chamado transdutor, que pode se parecer com um microfone (ultrassonografia abdominal) ou uma haste fina (ultrassonografia transvaginal).

As ondas sonoras penetram através de sua pele e do seu corpo, colidindo com as estruturas sem prejudicá-las. Elas são refletidas pelos tecidos do corpo e são captadas pelo transdutor, que as transforma em sinais elétricos, os quais são processados ​​pelo equipamento e transformados em imagem. 

Em um ultrassom obstétrico, serão observados parâmetros, como o tamanho do seu útero, o volume de fluidos intrauterinos e a posição/orientação do seu bebê. Isso permite acompanhar o desenvolvimento da gestação e o crescimento do seu bebê ao longo do tempo.

Como é feito o ultrassom obstétrico? Quando ele é indicado?

No dia do seu ultrassom obstétrico, você precisará trocar de roupa e colocar uma camisola hospitalar. Dependendo do tipo de ultrassom indicado, pode ser solicitado que você fique em posição ginecológica para uma ultrassonografia transvaginal. Isso permite que o ultrassonografista veja sua região pélvica com mais facilidade. 

Ultrassonografia obstétrica do primeiro semestre

O primeiro trimestre é quando é realizada uma triagem pré-natal para avaliar o risco de anomalias cromossômicas, como síndrome de Down, a trissomia 13, a trissomia 18. Durante esse período, seu médico está procurando por quaisquer alterações estruturais em seu bebê. 

Isso inclui procurar a presença de acúmulo de líquido na região da nucal, de higroma cístico e outros problemas estruturais menores que podem ter impacto na saúde do bebê. 

Um ultrassom é normalmente realizado entre 11 e 14 semanas do seu último ciclo menstrual, podendo ser utilizado para auxiliar no diagnóstico da gestação. Caso seja feito mais precocemente, pode ser necessária uma nova ultrassonografia ainda no primeiro trimestre para avaliar a morfologia do bebê, isto é, as características do corpo dele.

Ultrassonografia obstétrica do segundo semestre

O segundo trimestre é um momento em que o médico mudará o foco da verificação de anomalias estruturais para o monitoramento do crescimento do bebê. O exame normalmente é realizado entre 18 e 28 semanas do seu último ciclo menstrual. Esse também é o melhor momento para ter mais certeza a respeito do sexo do bebê.

Ele geralmente envolve: 

  • Medir o quanto seu bebê cresceu e comparar com curvas padronizadas para estimar se o desenvolvimento está dentro do esperado;
  • Calcular o volume do líquido amniótico para detectar malformações, como estenose da junção ureteropiélica (JUP), que pode causar disfunção renal;
  • Avaliar a morfologia global. 

Ultrassonografia obstétrica do terceiro trimestre 

Durante o terceiro trimestre, seu médico está procurando por possíveis sinais de alerta para complicações durante o parto. Um primeiro exame pode ser feito entre 32 e 34 semanas para medir o tamanho do seu útero e ver o quanto o feto cresceu desde o último ultrassom. Entre suas utilidades, também estão:

  • Verificar o tamanho do seu útero e a posição do seu bebê;
  • Medir o fluxo sanguíneo para a placenta;
  • Medir a espessura do colo uterina;
  • Estimar, de acordo com alguns sinais, se o parto está próximo. 

Um segundo ultrassom pode ser realizado entre 36 e 38 semanas de gestação para confirmar que seu bebê está em uma posição ideal para o nascimento. Isso ajuda a evitar complicações que dificultam o parto normal. A partir dele, por exemplo, podemos iniciar as manobras para corrigir problemas de posicionamento.

O ultrassom mostra o sexo?

O sexo pode ser determinado já no primeiro trimestre por um ultrassom, embora normalmente não seja feito até o segundo trimestre. Nessa fase, o exame pode determinar mais claramente o sexo, pois o feto estará desenvolvido o suficiente.

A ultrassonografia obstétrica é sempre necessária?

Apesar de muito importante, a ultrassonografia obstétrica não é obrigatória em um pré-natal. No entanto, como se trata de um exame bastante seguro, geralmente não há razão médica para evitá-lo. Um monitoramento ultrassonográfico mais frequente pode ser indicado se você:

  • Tem um histórico familiar de anormalidades genéticas;
  • Tem mais de 35 anos, pois o risco de alterações cromossômicas aumenta com a idade materna;
  • Tem alguma patologia como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, trombofilias, entre outras.

No entanto, como em todo exame, lembre-se de que não há garantia de uma imagem perfeita e há uma chance de obter um falso positivo ou falso negativo. Por isso, a avaliação de um médico para a interpretação do ultrassom obstétrico é fundamental. 

Quer saber mais sobre os exames do pré-natal? Confira nosso artigo sobre o tema!