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Pré-eclâmpsia: o que fazer nessa situação?

Durante as gestações, o organismo da mulher passa por diversas modificações. Na maior parte dos casos, esse processo é saudável, mas, em algumas mulheres, podem surgir doenças gestacionais. Nesse sentido, a pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional grave que requer atenção cuidadosa durante o pré-natal.

Caracterizada pela presença de hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas, essa condição é frequentemente acompanhada por proteinúria ou disfunções em órgãos vitais, como os rins e o fígado. O reconhecimento precoce e o controle adequado da pré-eclâmpsia são essenciais para prevenir a progressão para eclâmpsia, uma complicação potencialmente fatal.

Quer saber sobre o tema? Acompanhe até o final!

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma doença gestacional que merece muita atenção durante o pré-natal. Ela é definida como a presença de hipertensão arterial a partir da 20ª semana em mulheres com pressão arterial normal previamente. Essa manifestação deve ser também acompanhada de uma das duas alterações a seguir:

  • Proteinúria, que é o excesso de proteínas na urina;
  • Disfunções de órgãos frequentemente acometidos por níveis elevados de pressão, como os rins e os olhos.

Eclâmpsia

O termo “pré” gera muita dúvida nas gestantes, pois sugere que a pré-eclâmpsia é algo que acontece antes da eclâmpsia. A eclâmpsia é uma complicação grave, em que ocorre uma crise convulsiva generalizada ou coma em gestantes acometidas pela pré-eclâmpsia. Felizmente, ela pode ser prevenida com um tratamento adequado da pré-eclâmpsia.

Causas da pré-eclâmpsia

Nos primeiros dias de vida, o embrião se nutre a partir das substâncias presentes na secreção da cavidade uterina. Contudo, à medida que ele se desenvolve, ele precisa de uma quantidade cada vez maior de nutrientes. Para isso, algumas células (células trofoblásticas) do embrião começam a invadir o endométrio uterino para se ligar à circulação da gestante.

Com isso, surge um órgão embrionário chamado de placenta. A placenta, além de intermediar as trocas entre a circulação materna e a circulação fetal, produz diversos hormônios que estimulam o corpo da mulher a se adaptar para garantir o desenvolvimento do feto. A pré-eclâmpsia surge quando a invasão das células trofoblásticas é insuficiente. Assim, a placenta produz substâncias que aumentam a pressão arterial materna e provocam outras alterações.

Como diagnosticar a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma condição investigada ativamente durante o pré-natal. Ou seja, mesmo que uma gestante não apresente sintomas, fazemos a investigação de sinais e alterações laboratoriais sugestivas de pré-eclâmpsia.

Mulheres sem hipertensão arterial

A principal conduta de rastreio é o monitoramento da pressão arterial em toda a consulta de pré-natal. A hipertensão arterial na gestante é definida como valores de pressão sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou de pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg. Em linguagem popular, pode-se dizer que seria uma pressão maior do que 14 por 9.

Caso a hipertensão arterial seja identificada, será necessário realizar exames complementares para verificar se é um caso de hipertensão gestacional ou de pré-eclâmpsia. O aumento da quantidade de proteínas na urina é a alteração mais comum, indicando disfunção dos vasos renais. Além disso, são solicitados exames para investigar a função de órgãos-alvo, como:

  • Função hepática (fígado);
  • Função renal;
  • Hemograma com contagem de plaquetas.

Se houver alterações na ausculta dos pulmões ou queixas pulmonares, pode ser também solicitada uma radiografia de tórax. Em todo caso, o bem-estar fetal também deve ser monitorado com uma ultrassonografia obstétrica com ecodoppler.

Mulheres com hipertensão arterial prévia

A pré-eclâmpsia pode ocorrer também em mulheres com hipertensão arterial crônica, isto é, que apresentam níveis elevados de pressão arterial antes da 20ª semana de gestação. Nessa situação, o diagnóstico de pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica é feito quando a proteinúria ou a lesão de órgão-alvo surgem ou pioram após a 20ª semana de gestação.

O que fazer quando diagnosticada com pré-eclâmpsia?

A principal medida é o acompanhamento médico regular. Após o diagnóstico da pré-eclâmpsia, o pré-natal envolverá consultas mais frequentes com o médico que acompanha o pré-natal. Assim, poderão ser feitos um monitoramento mais próximo da pressão arterial e a realização de exames periódicos para avaliar lesões de órgão-alvo. Outras medidas são indicadas de forma individualizada, considerando a avaliação detalhada de cada gestante.

Anti-hipertensivos

São medicações utilizadas para reduzir os níveis de pressão arterial. Eles não são indicados para todas as gestantes com hipertensão leve ou moderada, sendo necessário avaliar os riscos e os benefícios em cada caso. Contudo, quando os níveis de pressão arterial estão muito elevados (hipertensão arterial grave), devem ser sempre utilizados.

Sulfato de magnésio

É um medicamento utilizado para prevenir e tratar convulsões relacionadas à eclâmpsia. Por isso, é indicado apenas para casos de iminência de eclâmpsia ou de eclâmpsia. A indicação dessa medicação deve ser feita exclusivamente por um médico. A suplementação com magnésio por conta própria é contraindicada, pois pode trazer efeitos muito negativos e não atingir os níveis necessários para prevenir a eclâmpsia.

Parto

O parto é o tratamento definitivo da pré-eclâmpsia, visto que a retirada da placenta elimina os estímulos hormonais que mantêm a pressão mais elevada. A seguir, está a indicação de conduta para o parto nos casos de eclâmpsia:

  • Pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade: parto com 37 semanas (a termo);
  • Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade e idade gestacional inferior a 24 semanas: a mortalidade neonatal nesses casos é superior a 80%, enquanto o adoecimento materno grave ou a morte materna ocorrem em 27% a 71% dos casos. Por isso, indica-se a finalização da gestação;
  • Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade e idade gestacional entre 24 e 34 semanas: busca-se manter a gestação até a 34ª semana, quando, então, a cesariana é realizada. Caso haja sinais de maior gravidade antes da 34ª semana, a cesariana é antecipada ainda mais;
  • Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade e idade gestacional após 34 semanas de gestação: realização de uma cesariana.

O controle adequado da pré-eclâmpsia é fundamental para garantir a segurança da gestante e do feto. Com um pré-natal adequado, é possível identificar precocemente os sinais de agravamento e intervir para evitar complicações mais sérias. Em casos mais graves, a antecipação do parto pode ser necessária para proteger a saúde da mãe e do bebê. Assim, o pré-natal desempenha um papel crucial na prevenção de complicações graves associadas à pré-eclâmpsia.

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Parto normal e parto natural: quais são as diferenças?

Na preparação para o nascimento do bebê, uma das questões mais ansiadas para a gestante é a escolha do tipo de parto. Atualmente, existem diversas modalidades de parto. Com a grande quantidade de informações disponíveis nas redes sociais e na internet, muitas futuras mães ficam com grande expectativa em escolher a melhor opção. Por isso, é importante conhecer os diferentes tipos em uma fonte confiável para ajudá-la a tomar uma decisão consciente.

De forma geral, podemos dividir os partos em dois grandes grupos: os partos por via vaginal e os partos por via cirúrgica. O parto por via cirúrgica mais utilizado e seguro é a cesariana. Nele, é feito um corte na área da pelve até a cavidade uterina, por onde o bebê é retirado. O parto por via vaginal é conhecido popularmente como parto normal.

Existem diferentes formas como o parto normal pode ser realizado. Por exemplo, ele pode ser induzido ou espontâneo, com ou sem analgesia, entre outras possibilidades. O parto natural é aquele em que nenhuma intervenção invasiva ou medicamentosa é realizada. Toda a progressão do parto, portanto, ocorre com os mecanismos fisiológicos (“naturais”) do corpo da mulher. Quer saber mais sobre o tema? Acompanhe até o final?

Parto normal

Parto normal é aquele que acontece pela vagina da mulher. Ele é chamado de normal, pois ele deve ser o tipo preferencial quando a mulher não tem nenhuma condição médica que justifique uma cesariana. Apesar do crescimento do número de partos cirúrgicos feitos eletivamente sem indicação, diversos estudos apontam que o parto normal é mais saudável para a mulher e para o bebê, exceto quando há algum risco para o nascimento pela via vaginal.

A partir do terceiro trimestre de gestação, o corpo da mulher e a posição do feto dentro do útero passam por diversas mudanças para se preparar para o parto. A seguir, estão as principais fases do parto normal:

  • Fase latente: podemos dizer que essa é a etapa de “treinamento” do útero para o parto. As contrações ainda são irregulares, isto é, não ocorrem em intervalos previsíveis. Elas aparecem, provocam incômodo, mas podem ficar ausentes em intervalos mais prolongados. À medida que o momento do parto avança, elas se tornam mais frequentes e coordenadas. Ao final da fase latente, que pode durar muitas horas, espera-se que o colo esteja com 3 a 4 centímetros de dilatação. Também pode ocorrer a perda do tampão mucoso, uma secreção consistente e clara que protege o colo do útero;
  • Fase ativa: nessa etapa, as contrações se tornam mais fortes e regulares. Em média, ocorrem 3 a 4 contrações a cada dez minutos. Isso faz com que o colo uterino se dilate ainda mais. A internação da gestante geralmente ocorre quando o colo atinge cerca de 6 centímetros de dilatação na fase ativa. Assim, podemos monitorar, de perto, a evolução do trabalho de parto e o bem-estar fetal;
  • Fase expulsiva: ao final da fase ativa, espera-se que o colo atinja uma dilatação de aproximadamente 10 centímetros. As contrações se tornam ainda mais fortes e direcionadas para expulsar o bebê da cavidade uterina através do colo do útero e da vagina. Além disso, a parturiente sente um impulso de fazer força e empurrar o bebê. Algumas mulheres também relatam sensações de calor e ardor na região ao redor da vagina à medida que o bebê começa a sair;
  • Fase de dequitação: alguns minutos após o nascimento do bebê, é o momento de o corpo expulsar os anexos embrionários que permaneceram no útero. Assim, contrações mais fracas estimulam o desprendimento da placenta e a expulsão desse órgão junto com a bolsa amniótica.

A duração de cada fase do parto normal varia muito de mulher para mulher. Existem alguns fatores, como ter tido gestações com partos normais previamente, que geralmente aceleram as etapas do parto. Apesar de algumas mulheres terem receio do parto normal devido à dor, ele apresenta várias vantagens em relação à cesariana, como:

  • Menor risco de complicações para a mãe e para o bebê;
  • Recuperação mais rápida;
  • Facilitação da amamentação;
  • Redução de risco de doenças respiratórias nos primeiros meses de vida do bebê;
  • Menor risco de complicações em gestações futuras.

Parto natural

O parto natural é um tipo de parto normal, ou seja, ele é feito pela via vaginal e todo o processo fisiológico ocorre de forma muito semelhante. Contudo, no parto natural, não são programadas intervenções médicas invasivas ou medicamentosas. Em outras palavras, não são utilizados analgésicos, anestésicos, indutores do parto, antieméticos e outros fármacos geralmente indicados para trazer mais conforto para a gestante. Além disso, não se empregam intervenções, como o fórceps e a episiotomia.

O parto natural é programado para ocorrer apenas com os mecanismos fisiológicos conferidos pela natureza. Assim, a mulher pode utilizar manobras e movimentos para facilitar a expulsão do bebê. Medidas não farmacológicas de controle de dor, como a banheira de água morna e bolas suíças, podem ser empregadas.

Ele pode ser indicado para mulheres com gestação de menor risco, devendo ser desaconselhado em situações, como:

  • Presença de doenças crônicas maternas;
  • História de cirurgias pélvicas anteriores;
  • História de complicações gestacionais na gravidez atual ou em gestações prévias;
  • Gravidez de gêmeos;
  • Uso de álcool e drogas durante a gestação.

O parto natural deve acontecer em ambiente hospitalar, onde há um ambiente preparado para eventuais complicações. Assim, caso seja necessário para a saúde da mãe e do bebê, intervenções médicas podem ser realizadas de forma segura.

O parto normal e o parto natural são partos vaginais, mas que diferem no nível de intervenção médica. O parto normal pode envolver intervenções, como analgesia, indução do trabalho de parto e episiotomia, enquanto o parto natural ocorre com mínima ou nenhuma intervenção médica.

O foco do parto natural é permitir que o corpo da mulher conduza o nascimento de forma espontânea. Em ambos os casos, os princípios do parto humanizado devem ser seguidos para manter o protagonismo da mulher, a individualização biopsicossocial e o respeito às evidências científicas.

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Diabetes gestacional: diagnóstico e conduta

A diabetes gestacional é uma condição que surge exclusivamente durante a gravidez, resultante das alterações metabólicas que ocorrem no corpo da gestante por volta da 24ª semana de gestação.

Embora temporária, essa forma de diabetes exige atenção especial, pois pode trazer complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. Além disso, mulheres diagnosticadas com diabetes gestacional estão em maior risco de desenvolver diabetes mellitus crônica no futuro.

Quer saber mais sobre o diagnóstico e o tratamento da diabetes gestacional? Acompanhe até o final!

O que é diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um tipo de diabetes mellitus. Existem diversos tipos de diabetes mellitus:

  • Gestacional: é a diabetes mellitus restrita ao contexto da gestação, ocorrendo devido às mudanças hormonais e sistêmicas necessárias para adaptar o corpo ao crescimento de um bebê. Geralmente, os níveis de glicemia retornam ao normal após o parto, durante o puerpério. No entanto, é importante enfatizar que gestantes com diabetes gestacional apresentam maior risco de desenvolver diabetes mellitus crônica ao longo da vida;
  • Crônica: é a diabetes mellitus desenvolvida ao longo da vida e que não tem cura definitiva. Ou seja, ela não é temporária, como é o caso da diabetes mellitus gestacional. Uma mulher pode ser diagnosticada com diabetes mellitus crônica durante a gestação caso ela apresente níveis de açúcar no sangue muito elevados.

Como é feito o diagnóstico de diabetes gestacional?

Um dos exames mais importantes do pré-natal é a glicemia de jejum. Ele é indicado desde a primeira consulta de pré-natal da gestante e tem o objetivo de medir os níveis de açúcar no sangue, a glicemia. Esse cuidado é fundamental, pois a diabetes mellitus é um dos principais fatores de risco de complicações para a mãe e para o bebê.

Como vimos, as gestantes podem ser diagnosticadas com dois tipos diferentes de diabetes mellitus: a gestacional e a não gestacional. A diabetes mellitus não gestacional é diagnosticada quando a glicemia de jejum apresenta um valor igual ou superior a 126mg/dL em qualquer momento da gestação. O diagnóstico da diabetes gestacional tem um fluxo mais complexo e não há um protocolo unificado de como realizá-lo. A seguir, apresentaremos o fluxo mais comumente indicado.

Como vimos, antes da 24ª semana de gestação, acompanhamos os níveis de açúcar da paciente com a glicemia de jejum. Caso ela esteja entre 92 mg/dL e 125 mg/dL, isso significa que a paciente apresenta um risco maior de desenvolvimento de diabetes gestacional. Então, é necessário repetir a glicemia de jejum após a 24ª semana. Se os valores estiverem novamente dentro dessa faixa, diagnostica-se a diabetes mellitus gestacional.

Caso a paciente tenha glicemias inferiores a 92 mg/dL antes da 24ª semana, é feita a investigação com um outro tipo de exame, o teste oral de tolerância à glicose. Nele, a gestante realiza uma glicemia em jejum. Depois disso, ela toma 75 gramas de glicose concentrada. A glicemia é medida uma e duas horas depois. A diabetes mellitus gestacional é diagnosticada se:

  • Entre 92-125 mg/dL na glicemia de jejum;
  • Igual ou maior a 180 mg/dL na glicemia de 1 hora;
  • Entre 153 e 199 mg/dL na glicemia de 2 horas.

Valores iguais ou maiores do que 200mg/dL na glicemia de 2 horas são interpretados como diabetes mellitus crônica.

Tratamento da diabetes gestacional

A conduta envolve medidas multifatoriais, como:

Dieta

O cuidado com a alimentação é fundamental para atingir um bom controle glicêmico. Alguns estudos apontam que até 85% das mulheres com diabetes gestacional podem atingir valores adequados de glicemia apenas com a restrição das calorias ingeridas diariamente.

  • Manutenção de um consumo moderado de calorias, individualizado de acordo com o índice de massa corporal de cada mulher e com o trimestre de gestação. Em média, recomenda-se um consumo de 1800 a 2200 calorias por dia;
  • Deve-se buscar fracionar a dieta em 6 maior número de refeições, evitando ingestas mais pesadas;
  • A alimentação diária deve conter entre 45% e 50% de carboidratos, principalmente aqueles de absorção lenta, como os presentes em alimentos integrais;
  • 30% a 35% de gorduras;
  • 15% a 20% de proteínas.

O cálculo das necessidades individuais deve ser feito por um profissional de saúde capacitado. Estimá-lo por conta própria pode levar a erros. A fim de atingir valores reduzidos de carboidratos, é importante reduzir o consumo de açúcar. Para isso, podem ser utilizados adoçantes, que são considerados seguros durante a gestação.

Atividades físicas

Exercícios físicos de intensidade leve, como caminhada e hidroginástica, são indicados durante a maioria das gestações, especialmente em mulheres com diabetes mellitus gestacional. Contudo, a liberação para a atividade física deve ser feita por um médico após avaliar se há contraindicações.

Com exceção da caminhada, os exercícios devem ser supervisionados por profissionais habilitados. Recomenda-se que sejam realizados por 30 minutos três vezes na semana. A atividade física é importante, pois reduz a resistência à insulina, o que melhora os níveis de glicemia.

Monitoração glicêmica

Uma parte importante do tratamento é o acompanhamento diário dos níveis de glicemia com fitas. A paciente utilizará o mesmo aparelho de glicemia indicado para diabéticos crônicos. Em sua casa, a paciente medirá a glicemia com o sangue colhido a partir de um pequeno furo na ponta dos dedos. Recomenda-se que essa medida seja feita entre 4 e 7 vezes por dia, que devem incluir:

  • Jejum;
  • Logo após o café da manhã, o almoço e o jantar;
  • Ao final do dia e, quando possível, na madrugada.

Medicamentos

Os medicamentos são prescritos quando as medidas anteriores não forem suficientes para manter níveis adequados de glicemia. Os fármacos mais comumente prescritos são a metformina e a insulina. Entretanto, eles jamais devem ser utilizados por conta própria, pois o uso incorreto pode trazer consequências gravíssimas.

O diagnóstico e o tratamento adequado da diabetes gestacional são fundamentais para garantir a saúde da gestante e do bebê. Desde o controle da alimentação e a prática de atividades físicas até a monitoração constante dos níveis de glicemia, cada etapa do tratamento visa aumentar as chances de uma gestação saudável. Com o devido acompanhamento pré-natal, a maioria das mulheres pode controlar a glicemia e ter uma gestação sem intercorrências.

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